As milhões de pessoas encarceradas são muitas vezes vistas como cartas fora do baralho. Enquanto a justiça criminal se preocupa em administrar “o merecido castigo”, pouco faz para atender as necessidades criadas pelo crime ou explorar os fatores que o engendraram. A justiça restaurativa, com ênfase na identificação das necessidades de todos os envolvidos no crime, ajuda a restaurar o senso de humanidade dos prisioneiros, ao mesmo tempo responsabilizando-os por suas ações.

Nesta obra, Barb Toews, com anos de experiência de trabalho nas prisões, mostra como as pessoas encarceradas podem viver os princípios da justiça restaurativa. Ela explica como essas práticas podem transformar a cultura prisional e social. Escrito para um público de presidiários e pessoas que trabalham com eles, a obra delineia claramente as experiências e necessidades deste grupo social frequentemente sub-representado e muitas vezes negligenciado.