Modalidade: Online - Gravação

Ao longo dos milênios da história humana, a boa conversa, a contação de histórias, a comunicação não verbal através de gestos e expressões positivas foram as práticas comuns para criar vínculos, mitigar o sofrimento, promover o aprendizado de comportamentos pró-sociais, ensinar as crianças e fomentar interações afetivas.

Pesquisas na área da neurociência, viabilizadas pelos métodos de neuroimagem funcional e marcadores bioquímicos, desvendam o intricado processo por trás destes hábitos humanos. Hoje se sabe, por exemplo, que nascemos dotados de circuitos inatos que permitem ao bebê a busca de apoio social para suprir suas necessidades. Sua comunicação impacta os sistemas neurais do adulto que acaba conseguindo atender às necessidades do bebê. Pronto, ocorreu aí um “acoplamento” entre as partes – a comunicação, que por sua vez leva a outros aprendizados.

Estas são descobertas da maior importância, já que a interação humana é um aspecto indispensável para um desenvolvimento saudável e bem-sucedido. Distúrbios da capacidade de interação trazem prejuízos na qualidade do desenvolvimento, incluindo dificuldades de comunicação, percepção de pistas sociais, identificação de sentimentos, aprendizagem, autogestão e funcionamento social.

Neste curso conheceremos, em linguagem acessível, os fundamentos neuropsicobiológicos desse e de outros processos responsáveis pela ampliação do sentimento de pertencimento, autorreflexão e mitigação da sensação de dor.

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